O Sol é uma bola de fogo com energia equivalente à explosão de 100 mil milhões de bombas nucleares por segundo. O seu combustível, o hidrogénio, não vai durar para sempre e o Astro Rei pode aumentar de tamanho e forma, engolindo os planetas mais próximos.
O Sol, para além da sua função mais visível: iluminar e aquecer a Terra, tem ao longo da história da humanidade, sido alvo de adoração e muitas dúvidas. Hoje a ciência permite conhecê-lo melhor e projectar o seu (e nosso) futuro.
Calcula-se que a massa do Sol equivale a 330 mil vezes a massa da Terra e tem um raio médio de 700 mil quilómetros, cerca de 110 vezes o do nosso planeta, e que a sua superfície tem uma temperatura aproximada de cinco mil e quinhentos graus centígrados.
Começou por ser uma nuvem de gás e poeira que condensou formando uma esfera composta principalmente por hidrogénio (72%), o seu combustível, por hélio (26%) e uma pequena percentagem de elementos mais pesados (2%). A força gravítica obrigou essa esfera a comprimir-se, aumentando a pressão e a temperatura. Quando esta atinge cerca de 15 milhões de graus centígrados provoca reacções nucleares com a fusão do hidrogénio, que produz hélio e liberta energia.
O equilíbrio da massa da esfera de gás é mantido graças à energia gerada que não só assegura a pressão suficiente para resistir à força gravítica, mas espalha-se em todas as direcções, chegando em pequenas partes à Terra.
No entanto, a fonte de energia do Sol não é inesgotável. Enquanto o hidrogénio é consumido, vai enfraquecendo o centro que progressivamente cederá à pressão gravítica. inicialmente ocorrerá uma contração do centro com aumento de temperatura, do brilho e da camada superior do Sol.
Essa expansão irá transformar o Sol numa mancha gigante de cor vermelha que vai engolir Mercúrio, Vénus e possivelmente a Terra. No centro ficará uma estrela muito quente a que os cientistas chamam anã branca e que arrefecerá lentamente, por ir perdendo a energia. O material expelido das camadas superiores do Sol ficarão à volta dessa nova estrela, formando uma nebulosa planetária.
A boa noticia é que, conhecendo a massa do Sol e a velocidade a que ocorre a queima de hidrogénio, estima-se que este cenário do fim do Sol só ocorra daqui a 5 mil milhões de anos.
Fonte: http://ensina.rtp.pt/artigo/o-fim-do-sol/
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